Apresentação

A crescente necessidade de promover aprendizagens significativas e interdisciplinares justifica a criação de propostas didáticas que articulem a Matemática com áreas artísticas, valorizando a criatividade, o pensamento crítico e a resolução de problemas. A articulação entre estas áreas contribui para uma abordagem mais motivadora e integradora do currículo, favorecendo a construção de pontes entre o pensamento lógico-matemático e o pensamento estético. Esta formação responde à necessidade sentida por professores 2dos 2.º e 3.º ciclos e secundário de conceber e aplicar atividades inovadoras que promovam aprendizagens mais profundas, contextualizadas e significativas para os alunos.

Destinatários

Professores dos Grupos de Recrutamento 230, 240, 500 e 600

Releva

Para os efeitos previstos no n.º 1 do artigo 8.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores, a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Professores dos Grupos de Recrutamento 230, 240, 500 e 600. Mais se certifica que, para os efeitos previstos no artigo 9.º, do Regime Jurídico da Formação Contínua de Professores (dimensão científica e pedagógica), a presente ação releva para efeitos de progressão em carreira de Professores dos Grupos de Recrutamento 230, 240, 500 e 600. 

Objetivos

• Desenvolver práticas pedagógicas interdisciplinares que envolvam a Matemática e a Arte; • Criar recursos educativos inovadores e integradores; • Reforçar a articulação curricular entre áreas disciplinares; • Estimular a criatividade e o envolvimento ativo dos alunos na aprendizagem da Matemática e das Artes.

Conteúdos

• Fundamentos teóricos da articulação entre Matemática e Arte; • Exploração de padrões, simetrias, proporções e geometria na criação artística; • Análise de obras de arte com elementos matemáticos; • Conceção e implementação de atividades didáticas interdisciplinares; • Avaliação de aprendizagens em contextos interdisciplinares; • Partilha e reflexão sobre práticas pedagógicas desenvolvidas.

Metodologias

Presencial: A ação de formação seguirá uma metodologia teórico-prática, combinando momentos expositivos de conteúdos com reflexão participada a partir de tarefas realizadas essencialmente em grupo. Na componente teórica, pretende-se que os formandos se apropriem dos documentos que nos regem, para posterior aplicação em contexto letivo com as respetivas turmas. Assim a formação será maioritariamente prática. As tarefas a realizar serão feitas maioritariamente em grupos de formandos que lecionem o mesmo conselho de turma/nível de escolaridade. A componente prática, privilegiará uma dinâmica de natureza mais ativa, centrada na discussão, partilha e reflexão entre os formandos da formação. A cada sessão prática de elaboração de materiais segue-se uma sessão para a apresentação dos materiais, documentos e instrumentos produzidos com a respetiva reflexão crítica sobre a sua aplicação com os alunos Trabalho Autónomo: Pretende-se que seja realizado em contexto real de aprendizagem com o desenvolvimento e a aplicação dos materiais elaborados numa lógica de investigação-ação. Neste âmbito, os formandos desenvolverão trabalho colaborativo e cooperativo, em torno da análise de instrumentos e melhoria de materiais para a respetiva implementação em contexto real de aprendizagem. Os formandos poderão ainda aproveitar este espaço de trabalho autónomo para recorrer à intervisão pedagógica, como metodologia utilizada no âmbito do trabalho colaborativo, com o objetivo de criar momentos de autoaprendizagem.

Avaliação

Os formandos devem frequentar, pelo menos, 2/3 do número de horas da ação. A classificação dos formandos será feita por níveis de desempenho na escala de 1 a 10, com a menção qualitativa de: 1 a 4,9 valores – Insuficiente; 5 a 6,4 valores – Regular; 6,5 a 7,9 valores – Bom; 8 a 8,9 valores – Muito Bom; 9 a 10 valores - Excelente. A avaliação individual dos formados terá em conta os seguintes itens: 1. Participação nas discussões; (25%) 2. Cumprimento das tarefas de formação propostas, quer nas sessões presenciais, quer nas de trabalho autónomo; (25%) 3. Apresentação dos trabalhos realizados com alunos. (25%) 4. Produção de um portfólio digital com as atividades e respetivas reflexões. (25%)

Bibliografia

Aprendizagens Essenciais homologadas (Matemática; Educação Visual; Matemática A; Matemática B; MACS; Desenho A; Geometria Descritiva A)UNESCO (2006). Roteiro para a Educação Artística. Desenvolver as Capacidade Criativas para o Século XXI. Lisboa: Comissão Nacional da UNESCODondis, D.A. (2011). La sintaxis de la imagem. Introducción al alfabeto visual. Barcelona: Editorial Gustavo Gili.SARAIVA, MANUEL JOAQUIM e TEIXEIRA, ANA MADALENA (2011). Matemática e Arte. Covilhã: REVISTA ONLINE DO MUSEU DE LANIFÍCIOS DA UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIORFreitas, L. (1990). Almada e o número. Editora Soctip, Lisboa

Formador

Ana Maria Nóbrega Rodrigues

Adosinda Paula Pinho de Almeida

Silvia Maria de Carvalho e Filipe

Cronograma